domingo, 5 de junho de 2016

1ª Impressão do grupo sobre a caatinga, origem do nome e características


Origem do nome:


A palavra Caatinga, é indígena, de origem tupi, e quer dizer "mata branca", "mata rala" ou "mata espinhenta". Recebeu esse nome dos índios que habitavam a região porque durante o período de seca a vegetação fica esbranquiçada, quase sem folhas.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/


Características da Caatinga:


O referente bioma é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial de 734.478 km², correspondendo a cerca de 10% do território nacional. Ela está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais.

As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25°C e 29°C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.
A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.

As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, aproximadamente, 25 milhões de habitantes.

As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas.

A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil. Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura destaca-se na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente ao Parnaíba.

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br

Informações sobre Quixadá



A colonização da área compreendida atualmente pelo município de Quixadá efetuou-se através da penetração do Rio Jaguaribe, seguindo seu afluente o Rio Banabuiú e depois o Rio Sitiá. O objetivo foi à conquista de novas terras para a criação extensiva do gado.

Os índios Canindés e Genipapos pertences ao grupo dos Tararíus, habitantes da região, resistiram à invasão portuguesa no início do século XVII. A hostilidade indígena só foi vencida em 1705, quando Manoel Gomes de Oliveira e André Moreira Barros ocuparam as terras quixadaenses.

Em 1641, Manoel da Silva Lima, alegando ter descoberto dois olhos d'agua, obteve uma sesmaria. Essas terras, inicialmente de Carlos Azevedo, era o "Sítio Quixadá" adquirido por compra conforme escritura de 18 de dezembro de 1728. Esta escritura é o primeiro documento público que aparece o nome Quixadá na sua atual forma gráfica.

O Sítio foi vendido, a José de Barros Ferreira em 1747. Oito anos depois José de Barros, construiu casas de morada, capela e curral, lançando assim as bases da atual cidade de Quixadá. José de Barros é considerado o legítimo fundador da cidade.
   
Há grandes controvérsias. Em alguns documentos antigos figura como Queixada ou Quixedá. Sabe-se, no entanto, que o termo é de origem indígena.

Fonte:www.achetudoeregiao.com.br/ce/quixada/historia.htm


Diário De Viagem


No dia 25 de maio, visitamos a cidade de Quixadá com um grupo de colegas do Colégio Militar de Fortaleza. Nos deslocamos para esse local com intuito de aprender mais sobre a fauna, a flora e a topografia da Caatinga.
Seguimos para Quixadá de ônibus. A viagem durou cerca de 2 horas e os alunos foram divididos em dois ônibus, cada um levando aproximadamente 40 estudantes.



Ao chegarmos ao local que nessa ocasião era o Hotel Vale das Pedras, fizemos o check in e fomos em direção aos nossos quartos para deixar nossas bagagens, cada dormitório tinha três camas e um banheiro. Em seguida fomos para a área de lazer com nossos colegas. Ao anoitecer fizemos uma pausa apara a refeição onde jantamos com nossos amigos. Encerramos o dia com uma bela noite de sono.


No dia seguinte, acordamos às 6 horas para tomarmos café. Cerca de 1 hora depois fomos para o Santuário da Nossa Senhora Rainha do Sertão por meio do ônibus, a viagem até lá durou cerca de 30 minutos. O ônibus parou na parte de baixo da rampa (para quem não foi até lá, tem uma rampa enorme em que algumas pessoas vão de carro) e tivemos que subir até o Santuário.





Depois disso fomos até um açude chamado açude Cedro, para podemos ver melhor umas das grandes obras do intemperismo: a Pedra da Galinha Choca. Após isso voltamos ao hotel para almoçar, chegamos ao meio dia. Depois fomos para a piscina e ficamos por lá até 14h40min, momento em que fomos começar a nos arrumar para a despedida de Quixadá. Por volta das 15 horas entramos nos ônibus e partimos de volta para Fortaleza, chegamos por volta das 17 horas.





No final todos adoraram a viagem com seus momentos de lazer e suas horas de subir rampas de pedras. O Hotel Vale das Pedras recepcionou os alunos muito bem e com sua enorme piscina divertiu a todos, a cidade apesar de quente é rica em diversos biomas e se for com os colegas vale muito a pena. Tudo isso foi proporcionado pelo Colégio Militar de Fortaleza, que cobrou uma pequena taxa de R$ 150,00.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

FAUNA NA CAATINGA

Águia-chilena 
 Águia-chilena (Geranoaetus melanoleucus)
A águia-chilena é encontrada em campos abertos e montanhas, onde procura por aves, cobras e pequenos mamíferos. Apesar do nome, pode ser encontrada em vários países da América do Sulincluindo o Brasil.


Calango-de-cauda-verde (Ameivula venetacaudus)
Encontrado somente na Caatinga do Piauí, o calango-de-cauda-verde procura por insetos escondidos sob o folhiço.





quarta-feira, 20 de abril de 2016

Flora da Caatinga

Introdução: A flora da Caatinga tem características peculiares, apresentando uma estrutura resistente e adaptada às condições áridas, por isso são chamadas xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, 932 espécies vegetais ocupam os solos da Caatinga, das quais 318 são endêmicas, sendo as bromélias e os cactos as principais famílias de plantas da região.

Xique-Xique


O Xiquexique (Pilosocereus gounellei) é um cacto endêmico do semi-árido brasileiro. Em secas prolongadas, serve como fonte de alimento tanto para o homem quanto para os animais de criação.

Juazeiro


O juazeiro é uma árvore nativa predominantemente na região nordeste do Brasil, encontrada principalmente em áreas secas, de clima semi-árido como caatinga, no sertão e no agreste. A árvore é conhecida por diversos nomes, sendo os mais difundidos, juazeiro e juá. Trata-se de uma árvore de folhas persistentes capaz de resistir à escassa umidade do subsolo onde ocorre naturalmente. Raramente, em situações extremas de seca, pode perder a folhagem por completo.
Aroeira

​Aroeira é uma planta medicinal, também conhecida como aroeira vermelha, aroeira-da-praia, aroeira mansa ou corneíba, que pode ser utilizada como remédio caseiro. 

Mandacaru

Mandacaru significa “cacto (Cereus jamacaru) nativo do Brasil, de porte arbóreo, ramificado, com flores grandes que se abrem à noite, típico da caatinga, onde serve de alimento ao gado, e também cultivado como ornamental e por propriedades terapêuticas”.

Palma

Típica de regiões quentes, normalmente a palma é produzida de forma rudimentar. A palma é uma forrageira de origem mexicana, pertencente à família cactaceae, com altura média entre 30 e 50 centímetros. Fonte de energia, carboidratos, fibrose e nutrientes, desenvolveu-se bem no país principalmente no nordeste devido à sua capacidade de se adaptar às condições climáticas.

Sabiá 

O sabiá é uma planta espinhenta com 5 a 8 m de altura, tronco com 20 a 30 cm de diâmetro. Folhas compostas bipinadas, geralmente com 6 pina opostas, cada uma com 4 a 8 folíolos glabros, de 3 a 8 cm de comprimento. Um Kg de sementes puras contém aproximadamente 22.000 unidades.

Ipê Roxo


O ipê roxo é uma árvore regular e pouco ramificada, com flores de coloração rósea a roxo-claras. Além de nos proporcionar uma paisagem belíssima com as cores de suas folhas e de sua madeira ser utilizada para vários fins na marcenaria, o ipê roxo é um remédio natural tradicionalmente utilizado para tratar vários problemas de saúde.

Cumaru


Árvore grande, elegante e frondosa, medindo até 32m de altura. Tem caule reto com 60cm de diâmetro. Casca avermelhada ou amarelo-claro-acinzentada, pouco espessa, com pele quebradiça e que se desprende facilmente.

Carnaúba 

A carnaúba, cujo nome científico é Copernicia prunifera, deriva do Tupi e significa árvore que arranha. É encontrada no nordeste brasileiro, principalmente nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Essa planta típica produz cera em suas folhas, um tipo de lipídeo capaz de evitar a perda da umidade através de transpiração em razão de o clima do local onde se encontram ser muito quente.

Jitirana
Jitirana (Ipomoea sericophylla) é uma trepadeira herbácea que se desenvolve na época chuvosa na Caatinga, escalando arbustos e cercas que guardam as propriedades rurais decorando, de forma natural, esses suportes.


Fontes: 
http://tudonaturalparaobem.blogspot.com.br/2013/01/palma-planta-poderosa-da-seca.html
http://www.infoescola.com/plantas/mandacaru/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/arvores/sabia.php
http://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/fauna_flora_caatinga.htm
http://chabeneficios.com.br/cha-de-ipe-roxo-beneficios-e-propriedades/
http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/cumaru-verdadeiro.html#.V4LRGbgrLIU
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/carnauba.htm
http://diacaatingaflora.blogspot.com.br/2013/08/jitirana-ipomoea-sericophylla.html